sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

No jardim

"No jardim que entrevejo pelas janelas caladas do meu sequestro, atiraram com todos os balouços para cima dos ramos de onde pendem; estão enrolados muito alto, e assim nem a ideia de mim fugido pode, na minha imaginação, ter balouços para esquecer a hora. (...)"

Fernando Pessoa em carta a Mário de Sá-Carneiro
14-3-1916

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